domingo, 7 de setembro de 2014

Quantos dias são necessários para ver "O iluminado"?

Terminei, finalmente!, de assisti-lo noite passada. E, acredite em mim, não foi em apenas um dia.
No processo total foram 3 semanas para concluir esse fabulosíssimo filme de Stanley Kubrick.
É interessante notar como a trilha sonora faz um papel principal no enredo. É como se ela fosse uma personagem que inspirasse o medo e suspense todo o tempo; confesso que a razão da demora em concluir tal filme ERA ESSA TRILHA SONORA QUE ME DAVA ARREPIOS! Também digo que foi por causa do Jack Nicholson. Um ator digno de assim ser chamado! De fato, é ele que ilumina o filme, faz dele um clássico.
A Mrs. Torrance foi a personagem mais surpreende na história. De cara de tonta e lerda, ela foi muito mais esperta que todo mundo da  história. Comecei vendo o filme fazendo contagem regressiva para sua morte. Só que não aconteceu. Que bom mesmo!
Sei que não é suficiente apenas fazer uma análise superficial da história, falar que é bom e blablabla, todavia, o meu recado principal é dizer que quem gosta de filme de terror deve assistir "O iluminado" pois é uma concepção totalmente distinta daquela que temos hoje: filme de terror e suspense não precisa de muito sangue ( nas vítimas, mas jorradas de sangue parecendo a inundação do Titanic pode) para ser um bom filme que cumpri com o intento principal: apertar seu coração, te dar gastrite instantânea  e  fornecer um sentimento catártico. Não perca muito tempo assistindo filmes como "A morte do demônio" e "Assassinato múltiplos na Floresta e afins" , gaste seu tempo assistindo em 3 semanas "O iluminado" pois vale isso e muito mais!

Com outra concepção de filme de terror,

Tamara Camilo.
xD


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dragão Vermelho versus Hannibal

   
                                                    VERSUS

      A primeira coisa que devo informar é como gosto da Série Cinematográfica dos livros de Thomas Harris: contam a história de Hannibal Lecter e outros psicopatas como Francis Dolarhyde.
    Há muito tempo atrás, uns dois ou três anos, falei que ia escrever sobre isso: eis aqui o momento esperado que digo com certeza o mais indicado! Devido ao novo seriado, estreou ano passado,  que retrata uma nova perspectiva da história.Se pode-se dizer isso não tenho certeza, há muito mais observações a se realizar.Friso, ainda, o único livro da "Trilogia Hannibal' que li foi o Dragão Vermelho, e já que O SERIADO é "inspirado em personagens desse livro", acredito ser suficiente para  o que tenho a escrever.Já o li 2 vezes e tenho uma digna admiração pelos personagens e enredo. Assistir a primeira temporada da série e me senti frustrada!

   Eu sei que a série não é Dragão Vermelho; mas não precisava  transformá-la tanto. O que me irritou extremamente foi a manipulação, ao meu olhar errônea, dos personagens, como por exemplo o Dr. Alan Bloom ser transfigurado em Dra. Alana Bloom que tem uma queda estilo Grand Canyon controladíssima pelo Will Graham. No livro, Will sente-se confortável na presença do colega do FBI por esse se apresentar indiferente a estudá-lo, não há um sentimento mútuo amoroso, isso é desnecessário ao contexto da série: tinha que ser homem o Alan Bloom.
   Entendo que o enredo criado por Thomas Harris não possui uma larga escala de personagens femininos - o próprio Freddy Lounds é ela no seriado, mudança que sinceramente não incomodou .Molly  e  Reba McClane são as únicas mulheres do livro e são personagens fortes, a segunda foge duma casa pegando fogo, sendo cega, e a primeira mata um psicopata. Em Hannibal há personagens mulheres e homens como qualquer outro seriado, porém as mulheres não tem a vivacidade e força que deveriam ( acho que a Freddie tem sim, mas não conta já que é do Freddy Lounds que se oriunda).
   Uma outra coisa que me irritou, manero nos spoillers aqui, é a transcrição literal dos diálogos do livro em  momentos não tão semelhantes na teledramaturgia , achei desnecessário: inovação é bom, não é?
    E, acredito, o que me deixou perplexa foi a bagunça na história e isso inclui os itens anteriores. Não gostei mesmo desse Will muito psicótico, compiedoso, inocente, que deixou se enganar pelo Hannibal. Não sei, esse Will da primeira temporada me irritou! E a relação quase um triângulo amoroso paternal pela Abgail Hobbs? Um pouco irritante, já que aquela menina era muito sem noção.

Falei muito mal, não é? Todavia, achei a série boa!
Sem ironia.
   A trilha sonora é elaborada e não possui os famosos ápices para gerar sentimentos que não são passados pelo que se vê na tela, se olhar um pouco a trilha acompanha um pouco o próprio Will, os seus sentimentos e confusões mentais internas: na segunda, a trilha está eufórica e com um tanto de Vendeta.
   A gravação de primeira, bons detalhes técnico e fotográficos, a série é produzida como se fosse um filme, possui um bom elenco e bons atores( muito bons na verdade Hugh Dancy e Fishburne). Uma critica: nada contra o ator que faz Dr. Lecter, porém eu nunca confiaria em alguém como ele.
   E a melhor coisa  é que na Segunda Temporada vai restabelecer a ordem nesse caos de liberdade poética ou concessão de direitos autorais: vi um pouquinho e está F*DA!

   Para você que não leu o livro e está acompanhando a série procure saber sobre os livros e filmes inspirados piamente neles pois é interessante e necessário saber sobre as coisas que nos importa no momento. Acredite você vai querer saber que na verdade o Will capturou o Hannibal, o canibal, no primeiro encontro de investigação e que o psicopata lhe cortou o abdômen e que aquela Trainee  do Jack Crawford  (foi uma apropriação de uma das características do Will transformada em uma personagem) nunca existiu e que nunca foi mais esperta do que o Will, não existiu uma prisão do Will,a fuga daquele psicopata na verdade foi a do Hannibal em outro livro da série e,principalmente, não vai querer achar que o que você vê na série é Trilogia do Hannibal pois definitivamente não é. Não é uma perspectiva nova ou releitura: é uma nova história.
Você vai querer evitar garfes se um dia conversar com alguém que já viu a trilogia e leu os livros.
Acredite: você quer ver o Francis Dolarhyde. Ainda sendo o célebre Raph Fiennes! Você quer sentir o Grande Dragão Vermelho nas suas entranhas!!!! (Risos afetados, ligeiramente maniacos).


Não concordou?????
Comente e  acrescente algo à minha opinião!


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

De novo... TOY STORY 3! Amigo, estou aqui.......


Eu sei, que merda! Esta menina vai falar de novo de Toy Story 3!!!!!

        Falarei sim, e peço desculpas a todos que lerão, mas eu prometo que vou tentar vê um novo aspecto do filme.

      Bem, para começar, o filme é inteligente. É muito interessante notar que os brinquedos do Andy  representam uma parte das vidas, de nós meros mortais. E você que está lendo se pergunta "Como assim? São apenas brinquedos!!!", de fato são, entretanto, o enredo nos faz vê muito além disso, ele mostra o quanto deixamos as coisas que não nos interessa mais de lado. No filme Andy cresce e não se importa mais com seus antigos brinquedos que ficam guardados no mesmo baú dos outros filmes, e como todo garoto americano da classe média,  vai para a Universidade(a história não se passa lá, e sim sobre "pressão" desta). É ai que a coisa fica "tensa" pois ele vai arrumar seu quarto, desfazendo assim de seus brinquedos( ele tem a prentensão de colocá-los no sótão, o que naturalmente não acontece, senão o filme seria só uma "tela negra" com as vozes das personagens!!!) e  em város momentos se percebe  o pesar de Andy ao ver seus brinquedos, pois estes recordam os momentos mais felizes da infância, mas o brinquedo que mais lhe dá bons sentimentos é Woody o seu antigo e mais fiel amigo, Andy separa Woody para levá-lo à Faculdade.
As coisa não acontecem com  Andy previa,  coloca o restante de seus brinquedos num saco de lixo que sua mãe confunde que é de lixo!!! Os brinquedos(exceto Woody) quase são levados pelo lixeiro(Alguém se lembra de uma referência nos outros filmes?) e aí todos os brinquedos acham que o Andy ia jogá-los fora e decidem ir para a Creche Sunnyside(que por acaso a mãe de Andy está levando os brinquedos da sua filha para doação).

          Woody tenta explicar a todos que o seu dono não queria colocá-los no lixo, contudo ninguém acredita nele e vão todos para tal Creche, até mesmo Buzz, o melhor amigo brinquedo de Woody e vice versa. Ao chegar na Crenche descobrem que nem tudo é flores e tentam de toda maneira escapar dessa teia de brinquedos oportunistas.

          Woody, enquanto isso, tenta voltar para a casa de Andy, mas uma garotinha o pega e o leva para casa, onde ele fica sabendo do sistema opressor da Creche Sunnyside e volta para lá para libertar deus amigos.

          Já estou falando de mais, encurtando a história os brinquedos conseguem depois de muitos momentos sofridos, voltarem para casa de Andy(que já está indo para a Faculdade).

           Andy vai guarda-los no sótão, mas Woody escreveu um momento antes um endereço e deixou em cima da caixa onde se encontravam os seus amigos. Andy leva os brinquedos para tal destino que é ,por acaso,a casa da garotinha bonitinha. Ele deixa os brinquedos com ela e apresenta brinquedo por brinquedo até perceber que Woody está também na caixa! Neste momento se percebe com muita intensidade a importancia de Woody para Andy!Ele quase arranca o amigo da mão da garotinha e saí correndo, então ele dá o grande amigo à menina se ela prometer cuidar dele muito bem.

          Por fim Andy brinca pela última vez com seus brinquedos(Tem até a famosa cena dele com Woody no pescoço) e se despede deles(seus antigos brinquedos) e da menininha e vai embora para sempre. Essa cena é muito forte para quem pegou o espírito da coisa, é muito pensativa e depressiva. Andy percebe que tem que deixar seu antigos amigos para trás, mesmo que isso seja ruim. Há momentos da vida que necessitamos evoluir e sempre temos que saber que precisamos evoluir, foi duro para Andy e é duro para qualquer um.

           Amei este filme, pois apesar de ser uma animação é bem mais profundo de forma simples, é claro.
É um dos filmes que sempre fazerei questão de ver, pois fazem-me reflitir minha própria alma e essência, necessidades e prioridades...

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Bridget, Bridget, Bridget Jones.


O novo livro de Bridget Jones: Louca pelo garoto.


PS: Este texto contém muito, muito "spoiler".

     Terminei de lê-lo no início desse mês. E notei que uma coisa estava fervilhando na minha cabeça.
Primeiramente, os acontecimentos que todo mundo sabe mesmo antes de ler estão no topo das minhas discussões internas.

     A morte de Mark Darcy (Mr. Darcy!) é a principal questão, fato do livro: como Bridget sobrevive sem ele, como sobreviveu e como viverá "feliz" sem ele? À priori, parece, àqueles que não leram uma frase do livro - assim como eu antes de me entregar à essa nova experiência -, que é o fim. Não tem como construir uma história com Bridget sem o "Her Heart".

     Todavia, Helen Fielding consegue fazer um livro inteiro nesse universo aparentemente obscuro e infeliz sem Mark. Esse novo mundo é na verdade a realidade de pessoas comuns sobrevivendo sem maridos e esposas, nada mais normal no mundo: perdas emocionais.
     Confesso que estava relutante em lê-lo, mas as primeiras páginas te faz entrar na mente da nossa heroína desconfigurada ( ou será, configurada à nossa atualidade?)  que segue a vida.

     Irrita-me ouvir as pessoas dizendo ou pior escrevendo que Bridget retorna ao seu Diário. Não! Ela nunca se separou dele, a autora nos trás apenas a perspectiva do tempo que ela deseja mostrar: Bridget quatro e cinco anos após a morte do esposo. Sinceramente, não seria muito indicado passar uma mulher com dois filhos pequenos, viúva de um cara mais que perfeito e totalmente depressiva. Onde estaria a graça e irônia, divertimento e esperança numa história dessa???? O estilo alegre, controlador de peso e opinião alheia, busca de um parceiro e grandes dilemas atuais são o marco da personagem. Com uma narração fúnebre nada poderia deixar isso alegre a saltitante.

     A tática de mostrá-la cinco anos depois com um namorado (30 anos!) é perfeitamente hilário e surpreendente, isso nos faz (fez a mim) aceitar sem críticas muito pesadas o rumo da história. Há vida depois da morte, depois da morte de Darcy, se houve para Bridget, há para você leitora.

     Encerrando o primeiro tema, eis minha opinião: H. F. optou por matar o Mr. Darcy para dar seguimento a sua
história, entretanto esse viés que a história segue soa pra mim como uma maneira um tanto quanto fácil para o enredo (não repercussão), só com a morte de companheiro que Bridget se vê obrigada a adentrar ao mundo cotidiano dos solteiros novamente. H. F. poderia ter deixado Mark viver? Creio que sim, mas a história teria que ser  mais elaborada para fazer-nos sentir que continuaria sendo Bridget, aquelas mesmas nota  notas no diário de 18 anos atrás. Na cabeça da autora, a morte faz sentido. Que graça teria ver um casal de 50 anos de classe média alta criando os filhos numa vida monótona? PS: Aposto que com Bridget isso poderia ser muito engraçado, mas a ideia te convence? Pense sobre isso....

     Segundo Tema: O GAROTÃO DE 30 ANOS!!!!! (que é 10 anos mais velho que eu.....)
Achei muito legal o envolvimento deles, o garotão a propósito se chama Roxster que Bridget conhece pelo twitter e que sua nova amiga Thalitha também conhece. Basicamente ele é sexy, engraçado, jovem, bonito, com uma barriga de tanquinho e movido a comida ( é... vocês me entenderam, no duplo sentido mesmooo) que caiu do céus da graça da internet para animar a frígida @JonesinhaBJ. Acho muito empolgante esse personagem. É a partir dele que  ela cresce e meio que passa pelas fases até se ver de novo na posição que está. É anti-clichê esse relacionamento: MULHERES MAIS VELHAS PODEM SE RELACIONAR COM HOMENS MAIS NOVOS, tudo depende deles mesmos. Ponto Final.
PS: É meio que sedutor o nome de Bridget no twitter, se remete ao relacionamento dela com Daniel Cleaver( a única coisa que comento como ele é bom amigo e babá dos seus afilhados).

     Terceiro: Filhos, ou será, PIOLHOS E VERMES?
Bill e Mabel são ótimas crianças, só que a mãe está meio desorientada, eu também me sentiria sem o Mark. E um ponto interessante o que autora nos fornece aqui. Mark não faz falta pelo fato de ser o patriarca da família, ele faz falta por ser quem ele foi, quem completou Bridget por quase 13 anos e pai daqueles filhos que nunca saberão ao certo a identidade pessoal e própria do pai. Gostei muito das partes que remetem a isso.

     Nesse ponto se você não leu o livro, não leia mesmo! Não quero acabar com sua surpresa e capacidade de análise.

     O Mr. Wallaker é o novo Fitzwillian do momento! Ele é bombadão, bonitão: estilo Daniel Graig, bronzeado( nem lembro disso, mas é minha visão dele) e sempre zoa com a cara da Bridget, sempre a faz parecer idiota.

      No fim ele desempenha o mesmo papel do Darcy, confesso com menos glamour e mais direto.
E tem-se o impasse aqui, a verdadeira razão desse texto: como os estereótipos se repentem em três livros da Bridget.

     Lembra-se que essa história foi inspirada em "Pride and Prejudice" de Jane Austen e que no primeiro da série a mãe de Bridget foge com Julian roubando todo o dinheiro reserva dela e do seu marido, Colin, e que é Mark que intercepta-os trazendo-os de volta à Inglaterra e conserta todas as merdas por Bridget? No segundo, Bridget fica preso na Tailândia (a cena dela cantando"Like a virgin" da Madonna ) e quem a salva? MARK!!!!

     Nesse terceiro livro, o Mr. Wallaker representa toda a estabilidade que Bridget tinha com seu antigo marido, ele não a salva de maneira mundialmente conhecida e nem da vergonha dos comentários dos vizinhos e conhecidos: ele simplesmente ajuda-a nos momentos simples, dando um apoio que ela sente falta. Nunca ele será o legítimo amor de Bridget, mas chega perto.

    Os três livros são semelhantes mas EU AMO ASSIM MESMO!
Acho que Bridget é cada e toda mulher ocidental. Mesmo que acho que não são todas que se envolvem múltiplas vezes com homens perfeitos ( a lei Maria da Penha comprova isso), ela representa o sexo feminino: não ridiculamente, nem loucamente. Simplesmente é uma mulher que tem a vida, tem ar nos pulmões apesar de ser feita de papel e tinta.

Realmente adorei,

Tamara Camilo.



sábado, 25 de janeiro de 2014

De fato, uma nova visão.

     Percebi que comecei esse blog há muito tempo atrás com o pé esquerdo, ou melhor, com  as ideias erradas e terrivelmente expressas.

     Vejo que as antigas postagens refletem um conteúdo  superficial, não estou a dizer que os filmes que falei são ruins, estou a falar que não foram devidamente analisados por mim mesma. O problema aqui é meu olhar subjetivo versus impressões primárias.

     É uma nova proposta a que  aqui venho: Que comece então os novos filmes. E toda a repaginada.

PS: Exceto o Layout que acho perfeito.